sábado, 8 de julho de 2017

Realidade Virtual pode ajudar sistemas de condução autônomos a tomar decisões mais éticas no trânsito


Postagem, traduzida e editada de: seeker.com

Imagem por: Leon R. Sütfeld, Richard Gast, Peter König, Gordon Pipa.


Os carros autônomos estão cada vez mais próximos de nós. Empresas como Google,
Ford, Waymo, Lyft, Uber e Volvo já estão testando este sistema em cidades do mundo, com carros semi-autônomos já disponíveis para venda. Mas enquanto o futuro da direção autônoma parece cada vez mais certo, pesquisadores ainda tentam chegar a um consenso sobre como incorporar a tomada de decisões morais em sistemas informatizados.

Agora, pela primeira vez, pesquisadores que usam a realidade virtual mostraram que os modelos de computador são efetivos para prever decisões morais. A capacidade de tomada de decisão usando algoritmos de aprendizado de máquinas pode oferecer um caminho aceitável para entregar as chaves do carro aos sistemas de condução autônoma.

O pesquisador Sütfeld e seus colegas Gordon Pipa, Richard Gast e Peter Königalso, do Instituto de Ciências Cognitivas da Universidade de Osnabrück na Alemanha, publicaram seu estudo na quarta-feira na revista Frontiers in Behavioral Neuroscience.

A pesquisa foi realizada com 105 pessoas na qual foi utilizado um headset de realidade virtual para colocar os participantes a dirigir em uma rua suburbana nas mais variadas situações de transito. Na simulação apareciam dois obstáculos que forçavam o motorista a escolher qual objeto atingir num tempo de 1 a 4 segundos. Havia 17 obstáculos diferentes de três categorias: humanos (crianças e adultos), animais (por exemplo, um cão) e objeto inanimado.

Os pesquisadores, então, usaram o conjunto de dados das experiências de realidade virtual para treinar três modelos de computador diferentes para pensar em cenários como um humano. Depois que os modelos foram treinados, os pesquisadores avaliaram o uso de novos dados de tráfego que não faziam parte do conjunto de dados original.

Sütfeld e Pipa descobriram que um simples modelo de "valor de vida", que neste estudo atribuiu um único valor a cada objeto, funcionou melhor. Foi capaz de encontrar uma base moral entre todas as decisões tomadas pelos participantes do estudo, proporcionando um valor médio para cada obstáculo.

Por exemplo, este grupo considerou mais valioso o cervo do que as cabras. Um carro autônomo usando este modelo escolheria atingir a cabra para salvar o cervo. Os seres humanos foram considerados mais valiosos que os animais. As crianças também foram consideradas mais valiosas do que os adultos, embora a diferença fosse marginal e não estatisticamente significante.

Outros fatores, como diferentes probabilidades de lesão ou morte, também poderiam ser incluídos neste modelo, mas isto não estava dentro do objetivo do estudo, diz Sütfeld.

Uma abordagem alternativa poderia ter utilizado redes neurais para tomar decisões. Esses algorítimos mais complexos são semelhantes a estrutura do cérebro biológico, e obtiveram sucesso ao identificar objetos. Mas eles possuem um lado negativo, explica Sütfeld.

As redes neurais ainda são desconhecidas para nos, podemos ver o que colocamos nela e ver o que sai, mas não entendemos o que acontece no meio do processo. Um algoritmo menos complexo pode ser quase tão preciso como a rede neural, mas oferecer muito mais transparência.

Independente do algorítimo escolhido, situações inevitáveis de ter que escolher atingir uma pessoa idosa ou uma criança ainda permanecem abertas para discussões, e são situações que infelizmente os veículos autônomos terão que enfrentar.

"Queremos que eles se comportem como humanos, ou que sigam regras categóricas?", Perguntou Sütfeld.

Claro, nenhum sistema, por mais razoável que seja ou moral, será capaz de evitar completamente um acidente de trânsito. Mas construir modelos baseados nos cenários mais realistas é muito importante.

Postagem, traduzida e editada de: seeker.com

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Depois de Plutão, 6 projetos que devem revolucionar a forma como vemos o espaço


Esta ilustração mostra como será a Solar Orbiter, que será lançada na direção do sol em 2018.

Na semana passada, a comunidade científica mundial presenciou uma das missões espaciais mais fascinantes dos últimos tempos: depois de viajar por mais de nove anos, a sonda New Horizons, da Nasa, se aproximou de Plutão e capturou imagens que mostram o planeta anão como nunca antes.

O momento mais emocionante já passou, mas a missão está longe de sua conclusão. Nos próximos 16 meses a nave, agora a caminho de outros objetos que estão no cinturão de asteroides de Kuiper, vai continuar enviando tudo o que registrar durante a expedição. A interpretação destes dados pode demorar anos.

Mas, além deste projeto, há outros que prometem surpreender os cientistas nos próximos anos. Veja abaixo quais são.

ExoMars

A missão ExoMars visa descobrir, basicamente, se há ou já existiu vida em Marte. Trata-se se um programa conjunto entre a Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) e a Roscosmos, a agência russa.

Se já existiu vida em Marte, o mais provável é que isto ocorreu nos primeiros bilhões de anos depois da formação do planeta, quando sua superfície era mais quente e úmida do que no presente.

Em 2016, a ESA vai enviar uma nave para pegar amostras da atmosfera marciana e, em 2018, enviará um veículo de seis rodas que pode perfurar o solo chegando até dois metros de profundidade, para buscar eventual matéria orgânica preservada da intensa radiação que o planeta recebe em sua superfície.

Ainda não foi definido o local exato do pouso do veículo, mas será em uma área que mostre evidências de erosão por água no passado.

Missão de redirecionamento de asteroides

Se a missão Rosetta - bem-sucedida em seu objetivo de pousar em um asteroide - já parecia ambiciosa, esta será ainda mais.

O plano da Missão de Redirecionamento de Asteroides (ARM, na sigla em inglês), da Nasa, consiste em identificar, capturar e fazer o traslado de um asteroide para uma órbita ao redor da Lua para que astronautas, no futuro, possam se aproximar e obter amostras.

A missão ainda está na fase de planejamento, mas se conseguir o financiamento, começará em 2020.

A análise destas rochas espaciais pode fornecer dados importantes sobre a origem do Sistema Solar, segundo os defensores do projeto.

Por outro lado, a missão contribuiria para o desenvolvimento da tecnologia que poderia ser útil para desviar qualquer asteroide perigoso que chegue perto demais da Terra, de acordo com os cientistas.

A Nasa tem em vista seis possíveis asteroides, apesar de a agência ainda não ter decidido como o escolhido será capturado. Uma das possibilidades inclui até envolver a rocha em uma bolsa inflável.

Júpiter

A ESA também tem previsão de enviar em 2022 uma nave para estudar as luas geladas de Júpiter.

A nave, que demorará cerca de oito anos para chegar, sobrevoará Calisto e Europa antes de pousar em Ganimedes, a maior lua do Sistema Solar.

Ganimedes é a única lua do Sistema Solar que gera seu próprio campo magnético.

A sonda fará observações durante três anos. Os cientistas acreditam que abaixo da capa gelada destes satélites de Júpiter existam oceanos de água líquida.

Solar Orbiter

Com a data de lançamento prevista para 2018, a sonda Solar Orbiter (também da ESA) será a primeira a chegar mais perto do Sol, orbitando a apenas 42 milhões de quilômetros da estrela.

Naquela região a intensidade da radiação solar é 13 vezes superior à registrada na Terra e as temperaturas podem chegar aos 520 graus.

Ela fará fotografias e medições desde a órbita interna do planeta Mercúrio para obter dados que permitam conhecer melhor a dinâmica do Sol.

A missão visa aprofundar os conhecimentos sobre o funcionamento do Sol e sua influência sobre a vizinhança, especialmente o modo como gera e acelera o fluxo de partículas carregadas que envolvem o resto dos planetas.

Orion

A nave Orion, da Nasa, está projetada para levar até seis astronautas até as profundezas do espaço.

O objetivo final é levar o homem a Marte até o meio da década de 2030.

A nave já foi colocada à prova em 2014, com sucesso, em um voo não tripulado. A primeira missão tripulada deve ocorrer em 2021.

Telescópio James Webb

Este telescópio espacial tentará substituir o Hubble.

Os cientistas afirmam que ele tem uma potência cem vezes superior ao antecessor e poderá obter imagens sem precedentes das primeiras galáxias que formaram no início do Universo.

O espelho principal deste telescópio tem um diâmetro de 6,5 metros (em comparação aos 2,4 m do Hubble) e está formado por 18 espelhos hexagonais que, juntos, formam um.

É tão grande que não cabe dentro do lançador. Os espelhos irão dobrados e vão se desdobrar uma vez que o aparato todo já esteja no espaço.

Ao invés de orbitar ao redor da Terra como o Hubble (uma vez a cada aproximadamente 97 minutos a uma altura entre 550 e 600 quilômetros), o James Webb ficará em um ponto conhecido como Lagrange 2, a 1,5 milhão de quilômetros de nosso planeta.

O telescópio orbitará ao redor do Sol, conservando esta distância da Terra.

Sua data de lançamento é outubro de 2018.

Fonte: BBC Brasil

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Confira o "álbum de fotos" do Sistema Solar


Com a recente chegada da sonda New Horizons a Plutão, a Nasa finalmente conseguiu completar seu "álbum de fotos" com todos os Planetas do Sistema Solar.

Pensando nisso a BBC reuniu as mais belas fotos, produzidas por missões espaciais, dos planetas do Sistema Solar.

Mercúrio:



Uma imagem retocada de Mercúrio mostra as diferenças químicas, minerais e físicas entre as pedras na superfície.

Vênus:



A superfície de Vênus aparece nesta imagem computadorizada produzida a partir de fotos da sonda Magellan, que orbitou o planeta nos anos 1990, adicionando as cores captadas pelas sondas soviéticas Venera 13 e 14.

Terra:


A Terra, fotografada pela tripulação da missão Apollo 11, em julho de 1969.

Marte:



O Valles Marineris, apelidado de Grand Canyon de Marte, na imagem produzida a partir de um mosaico de fotos tiradas pela sonda Viking.

Júpiter:



Júpiter, o maior dos planetas do Sistema Solar, em foto tirada pela Câmera de Campo Amplo Três do telescópio Hubble.

Saturno:



Esta fotomontagem recria uma panorâmica de Saturno e seus anéis a partir de fotos tiradas pela espaçonave Cassini em maio de 2004.

Urano:



A espaçonave Voyager 2 passou ao largo de Urano, o sétimo planeta que orbita o Sol, em janeiro de 1986.

Netuno:



Netuno, visto pela câmera da Voyager 2. A foto foi tirada a uma distância de 7,1 milhões de quilômetros e mostra a Grande Mancha Escura e ao seu lado um ponto brilhante.

Plutão:



A imagem mais detalhada de Plutão foi produzida pela sonda New Horizons. As informações detalham de forma inédita o tamanho e as características do planeta anão. Plutão tem cerca de 80km de diâmetro a mais do que se acreditava, ou seja, equivalente a dois terços do tamanho da Lua.

Fonte: BBC Brasil

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Como surgiu o Universo?




Universo, este é um termo que abrange muita coisa, desde sua casa até os milhões de planetas existentes por aí, o espaço, o tempo em fim toda e qualquer forma de matéria está contida nele. Mas será que existe um limite para sua grandiosidade? É possível que ele chegue ao fim? Como tudo começou? Estas são dúvidas que a maioria das pessoas tem, nesta matéria abordarei um pouco sobre isso.

De acordo com o modelo cientifico aceito atualmente, no principio o Universo era um único ponto extremamente denso e quente, onde toda a matéria e energia observada atualmente se concentrava. Em um certo momento está matéria se expandiu, e ainda continua se expandindo, formando as galaxias, essa expansão ficou conhecida como Big Bang.

Imagem: NASA/WMAP Science Team

Desde o Big Bang se passaram aproximadamente 13,8 bilhões de anos. Isto significa que os cientistas conseguem observar a uma distancia de 13,8 bilhões de anos-luz em todas as direções, colocando a terra no centro de uma esfera denominada Universo Observável.

Embora o universo visível a nós atualmente tenha um raio de 13,8 bilhões de anos-luz, o Universo Observável, que compreende a real distância que nós estamos atualmente dessa matéria e não o momento em que a luz foi emitida, tem aproximadamente 46 bilhões de anos-luz de raio.

Então se atualmente o Universo tem um raio de 13,8 bilhões de anos-luz, como é possível ver matéria a 46 bilhões de anos-luz? Explico. Como o universo está em constante expansão, um ponto que os cientistas conseguem ver a 13,8 bilhões de anos-luz da Terra, no momento do Big Bang, atualmente não está mais lá pois conforme o espaço se expande vai levando este ponto mais longe.

Dizer que a terra está no centro de uma esfera, pode levar as pessoas a imaginarem que estamos no centro do Universo, o que nós não sabemos. Este modelo de esfera é utilizado para quantificar o universo ao nosso redor, não quer dizer que estamos realmente no centro dele. Para entender melhor, vamos supor que estamos em um navio no meio do oceano, nos não podemos ver a terra portanto não podemos dizer se estamos no meio do oceano ou não.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Sonda registra nova imagem de Plutão e revela montanhas de gelo



Foto: Cadeia de Montanhas de Gelo em Plutão. Nasa / Reprodução

A nova foto de Plutão registrada pela sonda New Horizons e divulgada nesta quarta-feira (15) pela NASA, mostra que o planeta possui montanhas de gelo.

As montanhas medem até 3.500 metros de altura e tem idade calculada de 100 milhões de anos, são consideradas jovens em um sistema solar de 4,56 bilhões de anos de idade.

"Esta é uma das superfícies mais jovens que já vimos no sistema solar", disse Jeff Moore, integrante da equipe de imagens geológicas da sonda New Horizons.

A maior parte da superfície de Plutão é coberta de metano e nitrogênio em formato de gelo, mas essas substâncias não são suficientes para sustentar montanhas. Cientistas da Nasa suspeitam que este material mais duro seja água congelada. "Nas temperaturas encontras em Plutão, a água se comporta mais como rocha", disse um dos líderes da equipe de imagem da sonda Bill McKinnon.

E ainda, de acordo com os cientistas, está área foi transformada por processos geológicos que só haviam sido vistos em luas geladas que trocavam interações gravitacionais com o planeta principal, mas em Plutão não existe nenhum outro planeta próximo a ele. "Tal descoberta pode nos levar a repensar os poderes da atividade geológica em planetas gelados", diz Moore.





terça-feira, 14 de julho de 2015

Sonda Espacial New Horizons chega a Plutão


A sonda espacial New Horizons da Nasa chegou nesta terça (14) a menor distancia de Plutão já alcançada em toda a historia, ficando a aproximadamente 12,5 mil quilômetros do planeta anão. Lançada em 2006, demorou mais de 9 anos para chegar a este ponto, percorrendo uma rota de 4,77 bilhões de quilômetros.

A New Horizons tem como objetivo trazer informações e imagens em alta definição do planeta-anão, revelando elevações e depressões profundas em sua superfície ou se sua topografia é mais ondulada. No total, levará 16 meses até que toda a informação arrecadada durante a missão chegue à Terra.

Graças a essa missão também foi revelado que Plutão é 80 quilômetros mais largo e tem 2.370 quilômetros a mais de diâmetro do que se pensava.

Esta façanha espacial não está isenta de riscos. A nave, que se desloca a 49.889 km/h e pesa 480 quilos, poderia ficar inutilizável em caso de choque com uma rocha do sistema de Plutão.

A Nasa calcula que o risco de colisão é de 1 para 10 mil, mas lembra que esta missão é voltada "ao desconhecido", por isso nenhuma possibilidade pode ser descartada.

Confira abaixo as primeiras imagens de Plutão registradas pela sonda New Horizons:


Foto: Nasa/ Divulgação


Foto: Nasa/ Divulgação


Foto: Nasa/ Divulgação

Entenda as diferenças entre buraco negro e buraco de minhoca




Certamente você já ouviu falar em buracos negros e buracos de minhoca, frequentemente mencionados em filmes e series como Star Trek, mas você sabe qual é a diferença entre eles?

Buraco Negro

O buraco negro é uma região do espaço com uma massa muito grande (pode ser até centenas de vezes maior que a do sol) e infinitamente compacta. Ao redor do buraco negro existe uma fronteira imaginaria chamada de horizonte de eventos, tudo que atravessa essa fronteira não retorna mais, nem mesmo a própria luz. No centro do buraco negro existe o que a ciência chama de singularidade, onde o tempo para e o espaço não existe.

Outro ponto importante sobre o buraco negro é que ele não pode ser visto, pois obviamente quando a luz chega ao buraco negro ela é sugada e portanto não se reflete, mas então como nos sabemos de sua existência? O único indicio de que os buracos negros existem é o efeito que eles geram sobre a matéria ao seu redor.

Buraco de Minhoca

Teoricamente um buraco de minhoca seria um atalho entre dois pontos do espaço-tempo, que tornaria possível a viagem no tempo entre o passado e o futuro ou ligaria duas regiões no espaço. Qualquer coisa que atravessa-se um buraco de minhoca chegaria mais rápido ao outro ponto do que a luz viajando pelo espaço.

Os cientistas ainda não sabem o que aconteceria com alguém que viajasse por um buraco de minhoca, alguns dizem que este individuo seria alterado de formas indeterminadas. Há também teorias que defendem que seria impossível atravessar um buraco de minhoca pois ele não se manteria estável por tempo suficiente para permitir a travessia.

A teoria da relatividade geral desenvolvida por Einstein considera válida a existência de buracos de minhoca, embora até então nenhum foi descoberto. É incerto ainda se o buraco de minhoca pode ser atravessado pois na maioria das possibilidades previstas pela teoria da relatividade geral exigem a existência da matéria exótica, mas ainda não se sabe muito sobre a existência deste tipo de matéria.

Resumindo o buraco negro suga tudo, até mesmo a própria luz, e não deixa nada escapar, enquanto que em um buraco de minhoca o horizonte de eventos não existe e por isso teoricamente a matéria pode entrar e sair em um outro ponto do espaço-tempo.

domingo, 12 de julho de 2015

O derretimento das geleiras e suas consequências




Como todos nos sabemos as geleiras são grandes e espessas massas de gelo formadas pelo acumulo de neve. Elas cobrem grande parte das zonas polares, pois como la faz muito frio o gelo não derrete e se acumula, formando assim as geleiras.

Atualmente a Antártida é a maior massa congelada do mundo, com 90% do gelo da Terra são 25,4 milhões de quilômetros cúbicos, contendo 70% de toda a água doce do planeta. Seguido pela Groenlândia com a segunda maior reserva de gelo do mundo.

Nos últimos tempos tem ocorrido um grande debate sobre o derretimento das geleiras, principalmente na Antártida, e como isso pode afetar o planeta. Tem se constatado que uma das principais causas do derretimento acelerado é o aumento da temperatura global, devido principalmente a emissões de gases.

Comparação da Antártida entre 1980 e 2010:


Imagens: NASA/Goddard Scientific Visualization Studio and adapted for NASA’s Global Climate Change

Com o derretimento das geleiras o nível do mar tem aumentado rapidamente. Só no período de 1993 a 2010 a IPCC constatou um aumento maior do que 3,2 mm por ano e de acordo com a mesma até 2100 o nível do mar ira sofrer um aumento que poderá variar de 26 a 98 centímetros. Outra pesquisa feita pela UNESCO constatou um aumento ainda maior, que varia de 1,2 a 2 metros de aumento no nível do mar ainda neste século.

Abaixo comparação da costa da Lousiana entre 1932 e 2011, pode-se observar uma grande perda de território pelo avanço do mar:



A alteração no nível do mar além de causar um aumento na frequência de inundações costeiras como observado na comparação acima, pode alterar significativamente o clima pelo aumento da umidade relativa do ar causando uma intensificação nas chuvas, tempestades e podendo acarretar também na formação de tufões.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Como ocorrem os terremotos?



Imagem de Sendai no Japão após terremoto de 2011.

Os terremotos também chamados de sismos ou abalos sísmicos ocorrem principalmente pela ação natural da terra quando as placas tectônicas se movimentam, mas podem ser induzidos pela ação humana como por explosões em minas e testes nucleares.

A intensidade do tremor é medida pela escala de Richter que atribui um numero ao tremor para medir sua intensidade, a escala é logarítmica e vai até 10, por ser logarítmica um tremor que mede 5,0 graus é 10 vezes mais forte que um de 4,0 e um de 7,0 é 30 vezes mais forte que um de 6,0.

Causas

As placas tectônicas podem afastar-se, colidir ou deslizar uma sobre a outra. Com esses movimentos é gerada uma força e as rochas vão se alterando até chegarem a seu limite máximo, quando ocorre a ruptura das rochas liberando uma grande quantidade de energia em forma de ondas sísmicas e assim ocorrendo o terremoto.

Os terremotos podem ocorrer na fronteira das placas tectônicas ou dentro delas em falhas geológicas, quando o epicentro é no fundo do oceano a água se desloca e pode causar um tsunami. O ponto de ruptura é denominado hipocentro e epicentro é o ponto na superfície da terra que esta acima do hipocentro.

Curiosidade

O maior terremoto já registrado no japão alcançou 9 graus de magnitude e devastou Sendai no leste do Japão na região de Tohoku em 2011. O terremoto provocou alertas de tsunami e evacuações na linha costeira japonesa do Pacífico e em pelo menos 20 países, incluindo toda a costa do Pacífico da América do Norte e América do Sul. Provocou também ondas de tsunami de mais de 10 m de altura, que atingiram o Japão e diversos outros países. No Japão, as ondas percorreram mais de 10 km de terra.







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