“O ritmo constante da diversificação que descobrimos indica que os nichos ecológicos da vida não se preenchem e tampouco se saturam”, afirmam Hedges e Kumar, autores principais do novo esquema evolutivo. Isso significa, de acordo com os cientistas, uma contradição em relação ao famoso modelo estabelecido, que prega uma desaceleração na diversificação biológica, quando, na verdade, os nichos são preenchidos pelas próprias espécies.
Mas isso não é tudo. O estudo também desafia a ideia de que a adaptação das espécies é a principal força da diversificação biológica, ao destacar a importância de eventos genéticos aleatórios, assim como o isolamento geográfico na geração de novas espécies – processo que tem uma duração média de dois milhões de anos. “A descoberta mostra que a formação das espécies é um processo com limites mais definidos do que acreditávamos antes”, afirma Hedges.
Fonte: RT / History
Imagem: David Carillet - Shutterstock
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